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Ecology in a rapidly
changing world

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Ecology in a Rapidly Changing World

We live in a rapidly changing world, where human activities are altering ecosystems in an intense and persistent way. In recent decades this process of landscape modification has intensified, and today we have more than 80% of the earth under multiple human impacts. In this context, we explore the relationships between ecological systems and human activities. We investigate how human-caused alterations, such as climate change, habitat degradation and loss, and pollution, affect ecosystem dynamics and biodiversity.

Research projects:

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Fibropapilomatose: uma pandemia para as tartarugas-verdes

A saúde humana prosperou durante o Antropoceno, impulsionada por melhorias no saneamento e na assistência médica. No entanto, nesse mesmo período, uma crise ambiental se desdobrou à medida que os processos de suporte e regulação da Terra foram explorados para sustentar o crescimento populacional humano e seu desenvolvimento. À medida que a crise ambiental se aprofunda, observamos um aumento na incidência de câncer na vida selvagem. O monitoramento da ocorrência de câncer na vida selvagem é fundamental para entender as ameaças à biodiversidade e à saúde humana, devido ao nosso ambiente e recursos compartilhados. Um caso emblemático de câncer na vida selvagem é a fibropapilomatose, que na década de 1990 passou a ser considerada uma pandemia para as tartarugas-verdes, afetando indivíduos em toda a distribuição da espécie. A etiologia da doença é multifatorial, sendo associada à presença do Chelonid alphaherpesvirus 5 e à degradação dos ecossistemas costeiros. Este projeto tem como objetivo avaliar e monitorar a ocorrência da fibropapilomatose, assim como definir quais são os fatores ambientais associados à doença. Ao entendermos os fatores ambientais relacionados à manifestação da doença, pretendemos também desenvolver a ideia da utilização da saúde das tartarugas-verdes como bioindicadora de qualidade dos ecossistemas costeiros.

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Os impactos socioecológicos dos invasores marinhos

O registro de espécies invasoras e seus impactos têm se ampliando rapidamente em diversas partes do mundo. Nosso objetivo neste projeto é contribuir com monitoramento da expansão do coral-sol, peixe-leão e outros invasores em áreas protegidas, avaliando impactos das invasões sobre o ecossistema e sobre as comunidades tradicionais. Os recifes de coral e naufrágios serão monitorados em parceria de membros da comunidade da região para avaliar presença das espécies invasoras e a saúde das nativas, assim como promover ações de controle e contenção dos invasores. Nós realizaremos oficinas participativas com comunidades tradicionais para troca de conhecimentos sobre as espécies invasoras e seus potenciais impactos. Desta forma, pretendemos entender as interações socioecológicas neste cenário de expansão dos invasores marinhos e promover iniciativas de mitigação das ameaças.

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O papel das áreas marinhas protegidas no contexto das mudanças climáticas

Enquanto o antropoceno se desdobra a crise dos recifes de corais se aprofunda. Essa crise se deve ao fato de os recifes de corais estarem sendo pressionados por múltiplos estressores, históricos e atuais, globais e locais. Uma das principais iniciativas utilizadas para lidar com esta crise tem sido a criação de áreas marinhas protegidas (AMPs), porém, ainda não sabemos como as AMP contribuem para a resiliência dos ecossistemas recifais frente às ameaças globais. Desta forma, o nosso objetivo é avaliar os efeitos de AMPs sobre o funcionamento dos recifes de corais em contextos de impactos como a pesca, branqueamento e invasão de espécies. As métricas da dinâmica funcional serão comparadas dentro e fora de áreas no-take em cenário de aquecimento da água e invasão de espécies visando investigar potenciais diferenças na forma como estes processos se desenvolvem.

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A queda e recuperação dos megaherbívoros marinhos

Os oceanos mudaram drasticamente nos últimos séculos, com a trajetória de mudança acelerando nas últimas décadas. Na época das grandes navegações, os megaherbívoros marinhos, as tartarugas-verdes e os sirênios, eram importantes agentes estruturadores dos ecossistemas costeiros tropicais. Os relatos desta época eram de manadas de peixes-boi e incontáveis tartarugas-verdes. Esses grupos tiveram suas populações drasticamente reduzidas, chegando, no caso das tartarugas-verdes na região do Caribe, a terem populações atuais que equivalem a 0.5% das populações históricas. Com este intenso declínio populacional também ocorreram alterações ecológicas devido a perda das funções ecológicas dos megaherbívoros. Apesar desta história de extirpação, projetos de conservação destes táxons estão entre os de maior sucesso no mundo, e a nas últimas décadas houve uma recuperação das populações de tartaruga-verde. Neste contexto, o objetivo deste projeto é tentar entender o papel ecológico dos megaherbívoros em um momento em que as suas populações estão aumentando e as pressões antrópicas de escala global e local estão levando a rápida perda e degradação dos ecossistemas costeiros. 

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