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POLUIÇÃO POR PLÁSTICOS

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Poluição
por plástico

A humanidade está navegando fora da zona segura para o limite planetário referente aos poluentes (i.e. novas entidades), com a poluição por plástico desempenhando um papel central nesta história. A poluição por plástico é ubíqua em todos os sistemas da Terra. O plástico também está se acumulando nos organismos vivos, com sua ingestão registrada para mais de 1500 espécies, de zooplâncton a elefantes, de insetos a baleias, incluindo os seres humanos. É neste contexto de crise socioambiental que as atividades de pesquisa do nosso laboratório se desenvolvem, avaliando o acúmulo e o fluxo do plástico em diferentes ecossistemas, tentando entender as causas e consequências da ingestão de plástico, desenvolvendo metodologias para avaliação da poluição por plástico e trabalhando no desenvolvimento de políticas públicas para mitigar o problema.

Projetos de pesquisa:

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Poluição por plástico nas planícies alagadas da floresta amazônica

A poluição por plástico está circulando e em todos os sistemas da Terra. Porém, a maior parte dos estudos se concentra em ecossistemas costeiros, deixando uma grande lacuna de conhecimento nos ecossistemas terrestres. Nosso objetivo neste projeto é entender a poluição por plástico em áreas remotas da floresta amazônica, avaliando como plástico flui através das teias tróficas dos lagos das planícies alagadas do rio Juruá. Nós iremos abordar a poluição do plástico desde seu acúmulo no ambiente até a ingestão pelos predadores de topo, que representam a base da economia local e subsistência dos povos indígenas. Para entender os caminhos que o plástico segue na teia trófica, nós combinaremos análises de isótopos estáveis com a avaliação da ingestão do plástico. Nós também avaliaremos as percepções da comunidade sobre a poluição por plástico e os processos históricos que levaram a introdução do plástico na região. Nós pretendemos ainda introduzir a problemática do plástico nos esforços de economia circular já em prática na região.

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Global plastic ingestion bioindicators

This project (a Decade Action) is a part of the UN Decade of Ocean Science for Sustainable Development 2021-2030 attached to No. 1 90. Sustainability of Marine Ecosystems through global knowledge networks (SmartNet). This project has representatives from 14 different countries and groups including ICES, PICES, AMAP MAP, GESAMP, UNEP. It is a project lead by Matthew Savoca (Stanford University – USA) and Co-lead by Robson G Santos (UFAL – Brazil), Maria Cristina Fossi (University of Siena – Italy), Britta Denise Hardesty (Commonwealth Scientific Research Organisation – Australia), and Miquel Canals (University of Barcelona – Spain). We will create an interface where new records can be easily added to this database. We aim to support the development, coordination, and user interface for a database/web portal, which may include creating our own or adding to an interface that already exists (e.g., LitterBase) Focusing on species that ingest meso- and microplastics (synthetic or semi-synthetic particles 0.1-25mm in length) including fibers, we will apply a standardized rubric to identify a “global top ten” species/genera to recommend for long-term plastic monitoring. These species will be our Global Plastic Ingestion Bioindicators (GPIB). Further, we will promote existing methods and/or develop methods for each selected bioindicator to outline: 1) How to acquire the samples (e.g., sample size needed, time of year to collect), 2) How to process the samples, 3) How to quantify findings, and 4) A standardized reporting framework.

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Poluição por plástico em recifes de coral: mapeando os pontos de entrada e fluxo nas teias tróficas

Apesar da grande quantidade de estudos dedicados a avaliar a ingestão de plástico pela fauna, a maior parte deles é descritivo e pouco progresso foi feito na compreensão dos fatores relacionados ao fluxo do plástico nas teias tróficas. Uma visão ecossistêmica holística deste problema é fundamental para que possamos compreender os fatores ligados à ingestão do plástico e seu fluxo entre os compartimentos ambientais e transferência na teia trófica. Neste contexto, o presente projeto tem por objetivo entender como o plástico flui em um ecossistema recifal, de seu acúmulo no ambiente até a entrada na teia trófica e fluxo por diferentes níveis tróficos. Pretende-se identificar os pontos de entrada e fluxo do plástico na teia trófica, investigando como as características ecológicas das espécies e as características dos diferentes tipos de plástico interagem e influenciam a chance de ingestão deste material.

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Explorando as causas da ingestão de plástico

Os efeitos deletérios advindos da ingestão do plástico são amplamente reportados, mas nós ainda estamos entendendo os fatores que tornam os organismos mais susceptíveis à ingestão de plástico. A compreensão das causas da ingestão de plástico é fundamental para que possamos avaliar o risco de populações e espécies a esta ameaça global. Neste contexto, nosso o objetivo é avaliar quais fatores influenciam a ingestão de plástico por animais. Através de uma abordagem experimental (utilizando zebrafish (Danio rerio) como espécie modelo) iremos testar três hipóteses sobre as causas da ingestão de plástico: i) quanto maior a disponibilidade de plástico no ambiente maior será sua ingestão; ii) organismos que estão passando por um estresse nutricional serão mais propensos à ingestão de plástico; e, iii) a maior semelhança em uma característica do plástico com um item alimentar causará a maior ingestão deste plástico.

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